quinta-feira, 16 de agosto de 2012

ANOS 80 - A melhor década do século XX !!!!

Os "bailinhos de garagem", mas que eram realizados também na sala de sua casa, no quintal, 
qualquer espaço que coubessem ao menos uns 10 pares de meninos e meninas...

Foi a fase que marcou a travessia dos anos oitenta para os noventa, quando a adolescência ainda começava aos quinze anos de idade (e não como hoje que começa aos 11 ou 12) e o primeiro beijo dado geralmente foi dado depois disto... 

A música era Bee Gees, os passos de John Travolta, os embalos de sábado à noite, e ainda pegamos algumas bandas melódicas, daquelas com visual bem "estranho" com pintura nos olhos e nos lábios (ex: Banda Kiss, Secos e molhados...). E acreditem se quiserem, a atual chamada "balada" era somente no sábado e só à noite - não via a mocidade saindo de segunda à segunda como fazem nos dias atuais.

Pouca bebida, nenhuma droga, era festa de família, com a família lá geralmente, dormindo nos quartos ou no andar de cima, enquanto no salão térreo, na sala ou quintal a equipe de amigos com som improvisado comandava a trilha sonora. Os efeitos e luzes na pista, eram feitos com os famosos e conhecidos até hoje o “globo espelhado”, nos faziam parecerem mais adultos, rapazes e mocinhas mais altos, bonitos, atraentes, mesmo ainda, muitas das vezes sem ter dado o primeiro beijo. 

Todos dançavam com "passinhos", pois lógico, acreditem se quiser, a coreografia era ensaiada e no "bailinho"  dançada por todos misturando os grupos e casais na "pista lotada” e as músicas da moda se repetiam à exaustão e ninguém reclamava. 

Nas músicas lentas os pares se revezavam e aproveitavam para rolar aquele “xaveco”, muitos casais de namorados foram formados ali, mas esta é outra história.
Quem ficava sem o par ficava com a amada e querida companheira “A Vassoura”, ela mesma você se lembra? Ah... A vassoura... Alguém começava a rodar a pista com ela e entregava à alguém para poder dançar com seu par!


As roupas e o visual eram copiados dos filmes de sucesso e da última novela das oito, tinham muito estampado, muita maquiagem, cores cítricas.... Nossa que saudades!


Aquele tempo era tudo de bom "quase sem malícia", era tudo tão diferente de hoje em dia...gostaria de poder voltar no tempo e aos velhos costumes. 
Mas como diria CAZUZA O tempo não pára, não pára não, não pára...”

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