Inspirado no veículo oriental, o
ecotáxi que circula no Rio de Janeiro
é guiado por jovens de comunidades carentes
é guiado por jovens de comunidades carentes
Foram necessários
sete anos, mas o empresário carioca Silas Hernandes finalmente conseguiu
realizar seu sonho de criar um negócio que tivesse, ao mesmo tempo, apelo
ecológico e social. Formado em marketing, Hernandes é o idealizador do ecotáxi,
um triciclo dotado de uma capota rígida, capaz de levar até dois passageiros em
percursos de curta distância. Além de ser uma alternativa de transporte limpa,
o veículo inspirado nos riquixás da Ásia oferece oportunidade de emprego para
os jovens carentes que pilotam a engenhoca. Atualmente, 15 ecotáxis circulam
pela orla do Rio de Janeiro, transportando preferencialmente gestantes, idosos
e portadores de deficiência. Todos os ciclistas que pilotam os triciclos foram
recrutados em comunidades pobres. “Eu queria dar uma ocupação para esses
jovens, oferecer uma espécie de trampolim para o mercado de trabalho”, diz
Hernandes, que já atuou como voluntário em uma casa de recuperação de jovens
drogados.
Hernandes
teve a ideia de criar sua frota de triciclos quando assistia pela TV aos jogos
da Copa do Mundo de 2002, realizada no Japão e na Coréia do Sul. Em meio às
partidas de futebol, viu uma reportagem que mostrava exóticos triciclos
circulando em uma cidade japonesa. Frustrado com sua vida profissional, o
empresário vislumbrou a perspectiva de trazer os veículos para circular no Rio
de Janeiro. Na versão brasileira, o ecotáxi é produzido com parceiros locais.
Com corridas estimadas em R$ 3,00 e R$ 5,00. Hernandes procura agora parceiros para
veicular publicidade na capota dos triciclos. Nos próximos meses, o empresário
planeja instalar placas solares na parte de cima dos carrinhos. O objetivo é
que o equipamento gere energia e permita a instalação de um pequeno motor
elétrico para dar uma forcinha aos ciclistas nas subidas mais íngremes. "ECO CIDADANIA".
Riquixá brasileiro chega em novembro com preço de moto
As vendas devem começar em novembro, e o "tuque-tuque" de passageiros irá custar a partir R$ 10,5 mil.
A Motocar acredita que o veículo interessará a pessoas que fazem deslocamentos curtos no dia a dia ou que trabalham com turismo.
O 'tuque-tuque' não é uma solução para o trânsito, que é caótico em cidades como Bancoc [Tailândia] e Nova Déli [índia]. Mas é um veículo folclórico, e imagino que fará sucesso na Copa de 2014", diz o apresentador do "Fantástico" Zeca Camargo.
HABILITAÇÃO
É preciso ter carteira de habilitação "A" (a mesma das motocicletas) para guiar o riquixá motorizado. O uso de capacete é obrigatório nos trechos rodoviários, porém opcional nas vias urbanas.
É preciso ter carteira de habilitação "A" (a mesma das motocicletas) para guiar o riquixá motorizado. O uso de capacete é obrigatório nos trechos rodoviários, porém opcional nas vias urbanas.
Muito interessante. Gostaria de ter isso aqui em cabo verde. É possível?
ResponderExcluire como que faz pra comprar
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